Cultura existe, toda empresa tem a sua sendo impossível tocá-la, mas de alguma maneira ela irá nos tocar trazendo sentimento de amor ou ódio, tudo vai depender do ponto de vista.
Imagina que você está prestes a conhecer um outro país e cria expectativas com base na sua realidade. A partir dai você desenha uma imagem subjetiva do melhor que poderá acontecer.
Vamos, então saber as situações inusitadas envolvendo amor e ódio.
Você já se perguntou o porquê teria tanta curiosidade para conhecer outros lugares?
Talvez diria que é para conhecer gente diferente, estilos exóticos, uma linguagem peculiar do local, gastronomia, como tudo se desenvolveu economicamente naquela região, sua história e conquistas.
Então, surgem dois pontos de vista, a seguir:
1- Não suportei aquele país e jamais colocarei os meus pés novamente naquela nação;
2- Fiquei apaixonado pelo lugar e inclusive se pudesse ficaria por lá.
Pensando bem, essa relação de amor e ódio também acontece no mundo corporativo com as seguintes distinções:
1- Essa empresa não tem nada a ver com os meus valores;
2- Trabalhar aqui é a realização de um sonho.
Se eu perguntasse: Por que você ama ou odeia tal lugar? Talvez iria se justificar a partir das suas próprias crenças e costumes que certamente estariam ou não condizentes com o lugar que você escolheu, tudo porque amar ou odiar é relativo ao sentimento de cada um.
Basta você percorrer os corredores da sua empresa e sair perguntando quem ama ou odeia estar aqui? Tenho certeza que você encontraria com ambos.
Que tal falar de cultura nas organizações?
As empresas que colocam a cultura em primeiro lugar conseguem impulsionar mais amor evitando o ódio através de uma boa gestão estratégica de pessoas.
Quando digo gestão estratégica de pessoas me refiro ao tipo de gestor que passa 80% do seu tempo com a equipe e literalmente pensando em estratégias de como difundir a cultura no coração das pessoas.
O olhar apaixonado pela cultura pode ser a saída do oceano vermelho para o oceano azul, fazendo que todos os stakeholders (clientes, colaboradores, fornecedores, sociedade) percebam valores muito além dos resultados financeiros.
Tenho percebido que falta da consciência sobre cultura tem levado negócios a perderem suas almas. Ao contrário de empresas que já apresentavam uma cultura forte antes mesmo da pandemia, conseguiram manter suas equipes engajadas, motivadas e evitaram demissão em massa.
Todas as vezes que me convidam para ministrar treinamentos sobre encantamento de clientes, um dos fatores que me preocupam é o grau de consciência do colaborador com a cultura organizacional, que sem dúvidas será determinante para os resultados da aprendizagem.
Percebo ainda muitos gestores preocupados com o resultado final envolvendo o encantamento dos seus clientes, mas adianto por experiência que será impossível sem uma cultura orientada que deve iniciar partindo do encantamento interno.
Não adianta investir pesado nos treinamentos em busca de resultados se a sua equipe não tem consciência da cultura. Portanto, o investimento em pessoas é o caminho para o desenvolvimento do amor nas organizações e o fortalecimento da cultura organizacional.
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Rodrigo Lisboa
Palestrante